Pedro Sol, Lua Blanco, Ana Terra, Estrela Blanco, Daniel Blanco e Marisol Blanco. Todos artistas e músicos. Do pai, o músico Billy Jr., herdaram o gosto pela música; da mãe, Maria Claudia, o amor às outras artes. Mas a história da família começa em 1946, quando o patriarca, o compositor Billy Blanco, hoje com 85 anos, começou a dar os primeiros acordes em seu violão, ao lado de Tom Jobim.
— A música é a tônica da minha família. Mais do que os laços sanguíneos, somos unidos pelo amor à arte musical — orgulha-se Billy Blanco, que ostenta o apelido de “diamante da bossa nova”.
Conheça um pouco mais sobre essa família lendo a matéria em O Globo Digital. E confira essa "Grande Família" em ação, cantando "If I feel", dos Beatles.
Irmãos Blanco são destaque no Globo Barra
A família Blanco, formada por três gerações de artistas, foi destaque na última edição do Globo Barra.
A matéria trouxe um perfil dos irmãos Pedro Sol, Lua, Estrela, Ana Terra, Marisol e Daniel Cielo, além de seus pais, Billy Blanco Jr. e Maria Cláudia, e seu avô, o compositor Billy Blanco.
Leia o texto:
de Vargem Grande, a família Blanco canta e toca Brasil afora.
Da rua já é possível escutar a cantoria. Violões, bateria, piano e vozes. Muitas vozes. A melodia passeia entre composições da bossa nova brasileira e canções da banda inglesa The Beatles. Com participações em novelas, programas de televisão, peças teatrais e espetáculos musicais, a família Blanco já ganhou os palcos do país. Contudo, é na casa de Vargem Grande que seus membros se reúnem para encontros musicais.
Pedro Sol, Lua Blanco, Ana Terra, Estrela Blanco, Daniel Blanco e Marisol Blanco. Todos artistas e músicos. Do pai, o músico Billy Jr., herdaram o gosto pela música; da mãe, Maria Claudia, o amor às outras artes. Mas a história da família começa em 1946, quando o patriarca, o compositor o eterno Billy Blanco, morreu dia 8 de julho desse ano com 87 anos, Billy começou a dar os primeiros acordes em seu violão, ao lado de Tom Jobim.
— A música é a tônica da minha família. Mais do que os laços sanguíneos, somos unidos pelo amor à arte musical — orgulhava-se Billy Blanco, que ostentava o apelido de “diamante da bossa nova”.
Paraense, formado em arquitetura, Billy Blanco já parodiava canções antes de chegar ao Rio de Janeiro, na década de 40.
Aqui ele conheceu um grupo de músicos, entre eles Tom Jobim, que começavam uma nova fase da música brasileira: a bossa nova.
E foi acompanhando os ensaios que aconteciam na casa do pai que Billy Jr. também tomou gosto pela coisa.
— Na minha época, era comum o filho seguir os passos do pai, e tenho muito orgulho de ver que meu primogênito seguiu os meus. Tudo aconteceu de forma natural. Nunca forcei meus filhos a aprenderem a tocar algum instrumento ou a cantar.
Tanto que o mais novo não seguiu essa linha, e é jornalista — explicava Billy Blanco, referindose a Paulo Aranha.
A paixão que passou do pai para o filho mais velho contagiou ainda a terceira geração da família: os seis filhos de Billy Jr.. Antes dos 10 anos, todos eles já estavam no palco, cantando e tocando instrumentos.
— Quando vi, eles já estavam com o violão na mão, tocando os primeiros acordes. É como se eles realmente tivessem nascido com o dom, ou melhor, como se a música estivesse no nosso DNA — conta Billy Jr..
Das pequenas apresentações em casa surgiu a ideia de formar um grupo, e, durante dois anos (2005 e 2006), a Família Blanco se apresentou em casas de show da cidade. No repertório, muita bossa nova e Beatles.